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5 Tipos de empresas que não vão sobreviver à reforma tributária

Reforma Tributária vem aí… E tem empresa que vai quebrar.
A nova tributação não perdoa amadorismo. E quem ainda trata empresa como extensão da conta pessoal… vai pagar a conta com juros e correção.
Quais são as empresas que não vão sobreviver?
1.            Empresas que misturam pessoa física com jurídica.
Paga escola dos filhos, gasolina do carro, compra do mercado… tudo no CNPJ.
Na CBS e no IBS, isso será cruzado automaticamente.
A Receita não vai mais precisar bater na sua porta ela já vai estar sentada dentro do seu financeiro.
2.            Empresas que emitem ‘meia-nota’ ou escondem faturamento.
Vendem R$ 100 mil, declaram R$ 40 mil.
Isso ainda passa hoje porque o sistema é fragmentado. Mas a Reforma vai centralizar, integrar e cruzar dados em tempo real.
Esse tipo de prática, vai virar autuação em massa.
3.            Empresas com fornecedores duvidosos.
Se você compra de quem não emite nota, emite errado ou atrasa entrega fiscal… seus créditos vão evaporar.
Na nova sistemática, crédito só vale com nota fiscal válida, declarada e PAGA.
Negócio informal não sobrevive num sistema digitalizado.
4.            Empresas sem governança, sem planejamento e sem estratégia tributária.
Aquelas que vivem no fluxo, pagam DARF no dia do vencimento sem entender do que se trata.
Na nova lógica, cada detalhe da apuração conta.
A margem vai embora para quem não fizer conta.
5.            Empresas com fluxo de caixa apertado.
A Reforma vai gerar um descasamento de caixa nos primeiros anos.
Quem não tiver reserva, capital de giro ou estrutura para suportar a transição… não vai sobreviver.
A verdade é que a Reforma não foi feita para facilitar a vida de quem empreende.
Ela foi feita para arrecadar mais, com menos esforço do Estado jogando no colo do contribuinte o dever de controlar a sua cadeia de fornecedores. Isso, se quiser manter o seu direito ao crédito.

O momento é de rever seu planejamento tributário e ajustar seu fluxo de caixa.
Segundo dados do Sebrae, cerca de 60% das empresas encerram atividades em até 5 anos, e a principal causa é a falta de controle sobre o fluxo de caixa.

Com a nova sistemática de créditos, alíquotas em cascata e prazos de restituição incertos, quem não tiver fôlego de caixa, pode não resistir a transição.

A Reforma veio para testar a maturidade fiscal das empresas e só vai atravessar esse cenário quem tratar o planejamento tributário como prioridade.

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